sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Primeira vitrória estudantil chilena

Boa tarde, hoje a Comissão Educacional do Senado Chileno aprovou um projeto de lei que prevê o fim do lucro Educacional no país, uma das principais medidas exigidas pelo movimento estudantil chileno que tem se mobilizado e enfrentado protestos violentos na capital chilena, Santiago.
Em resposta ao protestos, o presidente, Sebastián Piñera, havia lançado um plano de reforma para o setor, que amplia bolsas de estudos e créditos a taxas baixas a alunos pobres, mas a proposta não foi bem recebida.
O país já enfrentou 48 horas de greve geral e violentos protestos que resultaram na morte de um estudante de 16 anos por ferimento a bala, 348 detidos e 36 feridos.
No embalo chileno, estudantes brasileiros, cerca de 10 mil, realizaram uma passeata em Brasília e esperam ser recebidos, nesta tarde, no Congresso Nacional e também pela presidenta Dilma Rousseff.
Os estudantes reivindicam a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país para a educação, o investimento de 50% do fundo do pré-sal e redução de juros. “O Brasil vive um momento importante, vem se destacando como uma forte economia. Neste momento, investimentos em educação são prioritários para o desenvolvimento do país”, disse o presidente da UNE, Daniel Lliescu.
Os estudantes reivindicam ainda melhor remuneração para os professores e ampliação das vagas nas universidades públicas. O pernambucano Ângelo Raniere, diretor na UNE, disse que, além de ampliar as vagas no ensino superior, o governo precisa garantir estrutura adequada para a educação.

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